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BIONEWS
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O BioNews foi formatado para oferecer aos leitores internautas informações mais recentes a respeito das pragas urbanas e de seu controle.
Algumas curiosidades também farão parte desta página.
Quem assina esta coluna é Lucia Schuller, bióloga formada pela Universidade Metodista de S. Paulo, pós Graduada em Entomologia Urbana pela UNESP-SP e em Vigilância Sanitária de Alimentos pela USP-SP.É Bacharel em língua inglesa e português pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sua formação inclui dois cursos de especialização em pragas urbanas em áreas de alimentos pelo American Institute of Baking e pela Purdue University.
Se você tem alguma pergunta a fazer à bióloga, clique no espaço apropriado do Insetos & Cia ou entre na página de atendimento.
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Documentação, um caso sério IV
A elaboração de uma proposta técnica de controle integrado de pragas marca na verdade o início de todo o caminho dessa prestação de serviços. A legislação estadual considera-a como um documento com normas de preenchimento e que deverá conter as informações preliminares fundamentais de todo o controle. Já a legislação Federal Anvisa possui uma Norma mais abrangente, com menos detalhes, abragendo os pontos principais.
Muitas vezes o tomador de serviços costuma criticar o tamanho e conteúdo das propostas, solicitando que elas contenham unicamente os valores da prestação de serviços. As empresas que optam por seguir as Normas legais necessitam apresentar todas as informações exigidas, caso contrário estarão em desacordo com a legislação.
A legislação do Estado de São Paulo (CVS nº 9) destinou um espaço importante para tratar de um documento muitas vezes considerado como peça de marketing pessoal da empresa.
Na verdade a proposta técnica de prestação de serviço de controle integrado de pragas deve necessariamente refletir um trabalho inicial de avaliação do local objeto e a legislação determina que ela contenha algumas informações básicas, a saber:
- numeração seqüencial; data; registro da avaliação técnica efetuada; identificação das pragas; definição do tratamento a ser realizado; produtos a serem utilizados; métodos de aplicação dos produtos selecionados; possível data para a execução do serviço; orientações ao usuário referentes ao preparo do local e as recomendações antes e pós-tratamento. A Resolução 622 Federal aborda esses quesitos que devem ser seguidos no documento oferecido após a prestação do serviço somente.
A Portaria CVS nº 9 ainda fornece um modelo de orçamento padrão para que as empresas o sigam.
Esta padronização tem também o efeito de nivelar as empresas para facilitar inclusive o julgamento técnico. Porém são válidas somente para o Estado deSão Pasulo. Para outros estados a RDC 622 é a principal e somente em alguns são exigidas normas locais.
Muitas pessoas que são escaladas para fazer este julgamento alegam não conhecerem as características desse trabalho e reclamam muito da dificuldade que têm para analisar as propostas.
Realmente, muitas propostas se limitam a mostrar os números (que é a parte inicialmente analisada pelo comprador) deixando a parte técnica um pouco confusa ou misturando informações de cunho mercadológico com informações de cunho técnico, o que, na maioria das vezes, desnorteia o comprador, confundindo o julgamento.
As legislações vieram estabelecer um critério mais frio e ponderado que fornecendo elementos técnicos mais facilmente comparáveis, ajudando sobremaneira nesse árduo processo de julgamento.
Em seu Anexo I a Portaria CVS nº9 dá Instruções para o Preenchimento da Proposta Técnica e fornece um modelo. A RDC 622 não oferece essa opção, ou seja uma complementa a outra. Para facilitar elaboramos um pequeno check list que deverá ser seguido durante essa análise:
1 - Dados da empresa controladora (razão social, endereço completo, telefone).
2 - Número de Licença de Funcionamento emitida pelo órgão competente do Estado ou Município.
3 - Número da proposta de serviço.
4 - Dados do cliente (razão social, o nome de contato e endereço completo do imóvel para ser tratado).
5 - Vetores e pragas urbanas para os quais foram solicitados os serviços de controle.
6 - Tipo de atividade e uso que tem o imóvel.
7 - Especificação das áreas construídas a serem tratadas.
8 - Descrição da área externa do imóvel.
9 - Características das áreas vicinais.
10 - Área total aproximada.
11 - Vetores e pragas encontradas durante a vistoria.
12 - Tabela contendo os seguintes dados:
- desinfestantes a serem utilizadas (ou formulação), concentrações de uso dos praguicidas, diluente, volume a ser utilizado, animal alvo, tipo de equipamento.
Além de todas essas informações faz parte da proposta técnica uma descrição das medidas preventivas relacionadas com a(s) praga(s) a ser(em) combatida(s).
Não faz sentido elaborar uma proposta técnica de Controle Integrado de Pragas sem mencionar medidas de cunho preventivo que são fundamentais para o sucesso desse Programa.
Dessa forma acima descrita fica muito mais fácil e justo analisar as propostas recebidas e rejeitar aquelas que não tem fundamento técnico legal evitando que se compre gato por lebre, o que, infelizmente, somente é percebido quando a prestação de serviços está em andamento, acarretando prejuízos de monta para as empresas e consumidores em geral.
Lucia Schuller - bióloga e Mestre em Saúde Pública
Fontes: Portaria CVS 09 (Centro de Vigilância Sanitária SP) - 16.11.2000
Resolução RDC nº 622, de 09 de março de 2022.

13/05/2025
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RECEITINHAS CASEIRAS PARA ELIMINAR FORMIGAS
kkkkkkk
19/07/2024
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COMO DIFERENCIAR OS SINTOMAS DE DENGUE E LEPTOSPIROSE
Como diferenciar os sintomas de dengue e leptospirose?
Após cheias como as do Rio Grande do Sul, as duas doenças podem coexistir e infectar simultaneamente a população; paciente deve procurar atendimento médico para obter diagnóstico correto
sintomas
Como diferenciar sintomas de dengue e leptospirose? Veja dicas de especialista – Créditos: Canva
Com as enchentes históricas que atingiram o Rio Grande do Sul, o estado lida com problemas de infraestrutura e o avanço de doenças. A dengue e a leptospirose, especificamente, se espalham com facilidade e apresentam sintomas semelhantes. É preciso, portanto, saber diferenciá-las na hora do diagnóstico.
Dengue X Leptospirose
A leptospirose é causada pela bactéria do gênero Leptospira através do contato com a urina de ratos contaminados. No caso de enchentes, o simples contato da pele e de mucosas com a água suja e a lama pode ser o suficiente para causar a infecção. Os sintomas são febre alta (acima de 38oC), que começa de maneira súbita, junto com calafrios, dores de cabeça e musculares (principalmente na região da panturrilha), falta de apetite, náusea e vômito e olhos vermelhos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a considera uma doença negligenciada e subnotificada. Estima-se que, a cada ano, 500 mil novos casos ocorram em todo o mundo.
“A leptospirose é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional. Ela deve ser feita já na suspeita tanto em casos de surtos quanto de um único caso, e o quanto antes, para que as ações de vigilância epidemiológica sejam iniciadas. Essas ações têm como objetivo controlar o foco para evitar que mais pessoas desenvolvam a doença. Em situações de catástrofes como a do Rio Grande do Sul, todo o sistema de saúde está em alerta para os casos suspeitos”, explica Emy Akiyama Gouveia, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, para a Agência Brasil.
Vale lembrar que período de incubação da leptospirose pode ser longo (chegando a 30 dias, apesar de a média ser de sete a 14 dias) e a contaminação também pode ocorrer de forma direta, pela ingestão de alimentos que entraram em contato com a urina contaminada.
“Por isso, podem existir situações em que o indivíduo não entrou em contato direto com a água da enchente, mas acaba desenvolvendo a infecção. Nas situações de catástrofes que envolvem inundações, a segurança dos alimentos é crítica, pois a contaminação pode ocorrer pelas condições inadequadas de armazenamento pela proliferação de roedores no local”, alerta Gouveia.
A dengue, por outro lado, é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas surgem depois de três a cinco dias e começam com febre alta repentina (entre 38º e 40oC), acompanhada de dores de cabeça, nas articulações e atrás dos olhos, prostração, falta de apetite e náusea. O mosquito se adaptou ao ambiente urbano e se reproduz facilmente, inclusive em água parada com matéria orgânica – como é o caso na Região Sul atualmente.
Diagnóstico através dos sintomas
Como as duas doenças apresentam sintomas semelhantes, é importante procurar atendimento médico e realizar o teste para confirmar o diagnóstico. “Há um ponto crítico: no momento epidemiológico que o Rio Grande do Sul enfrenta, as duas infecções podem coexistir no paciente. Por isso é tão importante que as pessoas procurem o atendimento médico diante de qualquer sintoma sugestivo, para poder descartar os quadros de gravidade”, orienta Gouveia.
O diagnóstico da leptospirose é feito com a coleta de amostra de sangue para a avaliação da presença de anticorpos. De acordo com a médica, outros exames inespecíficos auxiliam na avaliação da gravidade, como exames de sangue para a avaliação da coagulação, do rim e do fígado e o eletrocardiograma, entre outros, que podem ser indicados de acordo com a condição clínica do paciente.
Já para a confirmação de dengue, o quadro clínico do paciente é o principal condutor, e, em alguns casos, são realizados exames laboratoriais, como hemograma, pesquisa de anticorpos produzidos contra o vírus, pesquisa de antígenos e exames bioquímicos.
A leptospirose pode se manifestar em quadros assintomáticos, leves (que só requerem o tratamento ambulatorial) ou graves, com o comprometimento do fígado (pele amarelada), dos rins, com quadros de insuficiência renal (eventualmente com a necessidade de hemodiálise), dos pulmões e do sistema nervoso. “No caso da leptospirose, quanto antes o tratamento antibiótico for iniciado, melhor. Em casos mais leves, o paciente pode receber a medicação em casa, por via oral. Nos casos graves, é preciso usar antibióticos endovenosos”, orienta Gouveia.
Já nos casos de dengue, muitos serão assintomáticos ou leves. Não há um antiviral específico para combater o vírus e o tratamento consiste basicamente em hidratação, repouso e uso de medicamentos para o controle da febre e da dor. O paciente pode usar o paracetamol ou a dipirona (quando não houver a contraindicação de uso).
Redação Perfil Brasil
10/06/2024 12:33
Fonte: https://brasil.perfil.com/saude/como-diferenciar-os-sintomas-de-dengue-e-leptospirose.phtml
11/06/2024
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RECEITINHAS CASEIRAS PARA ELIMINAR FORMIGAS
As formiguinhas caseiras sempre aparecem e elas vêm de vários lugares. Podemos até transportá-las nas compras sem saber. Veja alguns detalhes que podem ajudar no controle dessas pestinhas.
09/04/2024
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O QUE É A LEPTOSPIROSE, DOENÇA DAS ENCHENTES
O que é Leptospirose?
A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina de roedores, principalmente por ocasião das enchentes. A doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais (bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães também podem adoecer e, eventualmente, transmitir a leptospirose ao homem).
A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e perdas de dias de trabalho, além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados.
Sinonímia: Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros, tifo canino e outras. Atualmente, evita-se a utilização desses termos, por serem passíveis de confusão.
IMPORTANTE: As inundações propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.
16/02/2024
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BARATAS VOADORAS - UMA PRAGA DO VERÃO!!!!
É verão! E com o verão surgem todas as pragas. Siriris revoam nas tardes quentes em busca de um companheiro; formigas abandonam os seus formigueiros em grandes bandos para acasalar e colonizar novos habitats; mosquitos, então, nem se fala. Rodeiam nossas cabeças, perturbam o nosso sono, deixam marcas na pele delicada das crianças, é um horror. Sem falar das formigas, das traças, dos borrachudos, das mutucas, dos ratos, etc.....
07/02/2020
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O QUE É A LEPTOSPIROSE, DESCRIÇÃO E SINTOMAS
Descrição da Leptospirose
É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode variar desde um processo inaparente até formas graves. Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica, por apresentar elevada incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e perdas de dias de trabalho, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos mais graves.
Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.
Quais são os sintomas da Leptospirose?
Os principais da leptospirose são:
· febre;
· dor de cabeça;
· dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas.
Podem também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas graves, geralmente aparece icterícia (pele e olhos amarelados), sangramento e alterações urinárias. Pode haver necessidade de internação hospitalar.
O período de incubação, ou seja, tempo que a pessoa leva para manifestar os sintomas desde a infecção da doença, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.
12/03/2019
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Mais de mil cidades podem ter surto de dengue, zika e chikungunya
Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de levantamento que classifica o risco de aumento das doenças causadas pelo Aedes aegypti.
O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica que 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya.
O Ministério da Saúde alerta a necessidade de intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, mesmo durante o outono e inverno, em todo o país. Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
08/06/2018
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Flagrante de ratos em Supermercado em Cpo Gde, MS
05/06/2018
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CONTROLADORES DE PRAGAS URBANAS
25/04/2018
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