Fichas completas das principais pragas urbanas


































































O
Mosquito



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Introdução 
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A
Organização Mundial de Saúde considera a malária, doença disseminada
por uma espécie de mosquito, a mais importante doença no mundo atualmente.
Além desta doença este inseto é responsável pela transmissão de febre
amarela, filariose, o dengue e a encefalite. A transmissão de doenças
deve-se ao hábito hematófago, alimentação de sangue humano ou animal,
que estes insetos apresentam. Ao picar o homem ou animal, o mosquito
transmite o agente infeccioso que carrega em seu corpo.

O desconforto causado por picadas de mosquito também é um fator importante
para pensarmos em sua erradicação aliado aos sintomas de alergia que
certas pessoas tem, causando coceiras intermitentes, feridos e febre.
As atividades no exterior, principalmente durante o lazer, ficam restritas
em razão das grandes revoadas que ocorrem nas primeiras horas da manhã
e ao entardecer.
Biologia 
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Dentro da classe
dos insetos, o mosquito pertence a um grupo que apresenta a característica
de possuir um par de asas. São os dípteros - do grupo "dis"(dois)
+ "pteon"(asas). A ordem dos dípteros inclue grupos chamados
famílias, dos quais a dos culicídeos é a mais importante do ponto de
vista sanitário. A família Culicidae contém 13 gêneros são mais comuns:
Aedes, Culex e Anopheles, cada um com hábitos e ciclo de vida distintos.

O mosquito passa por quatro estágios de desenvolvimento: ovo, larva,
pupa e adulto. Os primeiros três estágios acontencem na água.

     OVO - A modalidade de postura e a forma do
ovo variam  nos diversos gêneros.

Anopheles - os ovos são colocados isoladamente na superfície
da água; são geralmente elípticos e apresentam estrutura para flutuação;

Culex - os ovos são colocados em conjunto formado pequenas
jangadas.

Aedes - os ovos são colocados fora da água e são dotados
de dispositivos para resistir a longas dessecações até que entrem 
em contato com a água.

      Larva - As larvas dos mosquito são todas
aquáticas; vivem em lagos, brejos, poças, margens de riacho com vegetação
em água acumulada em pneus velhos, latas, etc. Se a água permanecer
parada por um período mínimi de uma semana os mosquitos já encontram
condições de sobrevivência. Um dado importante ao fazermos uma inspeção
é observarmos que as larvas do gênero anapheles mantém-se paralelas
à superfície da água enquanto às de outros gêneros mantém a cabeça para
baixo, deixando passar para a superfície somente o tubo respiratório.

      Pupa - Nesta fase ela difere bastante
da larva tanto em forma como aparência. A pupa retira ar da superfície
através de um par de tubos e não se alimenta. Esta fase é um período
durante o qual ocorrem profundas transformações que vão produzir o mosquito
adulto adaptado à vida em ambiente totalmente diverso do da pupa: o
ambiente terrestre. A duração desta fase é de dois dias e o principal
fator modificante deste período é a temperatura.

Completadas as transformações o envólucro da pupa rompe-se na linha
mediana dorsal e o mosquito adulto sai lentamente.
Importância
do ponto de vista sanitário
 
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Desde 1974 que o
Ministério da Saúde tem observado uma curva ascendente de casos de malária
(transmitida por um mosquito anofelino) quando ocorrem 64.320 casos
registrados. No ano passado esta cifra chegou a 264.523 casos, segundo
dados oficiais da SUCAM.


Segundo a OMS a malária já está registrando no mundo 300 milhões
de novos casos por ano. A mesma entidade considera complexos e vinculados
a diversos fatores sociais e biológicos os motivos desta escalada, porém
acreditam também que uma das razões que muito influi neste ressurgimento
da doença foi o decrescente apoio dos governos tanto no aspecto financeiro
quanto político.  
Controle 
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A forma mais eficiente
de atingir um inimigo é visando os seus pontos fracos; no caso de mosquito
isto se chama CONTROLE INTEGRADO. Há três métodos básicos de controle
ou extermínio: físico, biológico e químico. Na maioria das vezes é necessária
a utilização de todos estes recursos para assegurarmos o extermínio
destes insetos.Não basta limitarmo-nos ao controle sazonal da espécie:
é necessário um controle de todas as suas fases biológicas, assim como
tomar medidas para evitar que o problema reapareça. O uso de produto
químicos é extremamente útil no alivio ao desconforto causado pela sua
presença.




Controle Físico:
Consiste na modificação 
da forma física do meio ambiente onde ocorre a infestação, objetivando
limitar a produção de larvas, interrompendo o ciclo biológico. Estas
medidas devem ser tomadas respeitando-se o meio ambiente e resumem-se
basicamente na localização e se possível eliminação de prováveis focos,
quais sejam: latas e vasilhames abondonados ao ar livre, bebedouros
de animais, vasos de plantas, vasos com flores (cemitérios), caixas
d'água e cisternas, lagos, ralos, poços abandondos, etc.




Controle Biológico:
Consiste na utilização
de predadores naturais, tais como o peixe Gambusia affinis, que se alimenta
de larvas e pupas.




Controle Químico: As vantagens no uso deste
sistema são o controle rápido e eficiente das populações de mosquitos,
eliminando automaticamente as conseqüências, ou seja, a ameaça de disseminação
de doenças. O controle é feito fazendo-se uso de produtos larvicidas
e adulticidas. Os larvicidas são importantes em áreas que possam ser
drenadas por qualquer razão e onde não seja possível o controle biológico,
ou ainda em áreas sujeitas a constantes inundações. Podem ser usados
na forma de óleo (quando não se objetiva a preservação da fauna), inseticida
fosforados (inócuos), clorados e mais recentemente os RCI (Reguladores
de crescimento de insetos).

O Controle de formas adultas faz-se através de diversos métodos a escolha
do profissional: Ultra Baixo Volume, Termo Nebulização, Pulverização,
Polvilhamento e Atomização. Deve-se aplicar a adulticida bem cedo ou
ao entardecer, que são os horários das grandes revoadas. Faz-se necessário
em caso grave, de reaplicação periódicas para controlar as migrações.

 

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